Equipe Grupo SAN
A história da evolução das estruturas verticais para telecom
O setor de Telecomunicações não pára de evoluir, com a utilização de novas tecnologias agregadas à sua infraestrutural. Nesse contexto, as estruturas verticais para Telecom, que foram fundamentais desde o início da história das transmissões, também acompanham essa linha evolutiva. Os fabricantes de torres e estruturas para essa finalidade vêm trabalhando para apresentar soluções flexíveis para as novas demandas desse mercado.
Um pouco de história
A humanidade utiliza-se de meios para se comunicar desde o seu surgimento. A essência da comunicação é a troca de informações, independente do método utilizado para isso. Seja por texto, com a fala, desenhos, ou por meio de gestos, o ato de transmitir mensagens sempre foi a base do desenvolvimento humano.
Na modernidade, um dos métodos de comunicação mais importantes são as Telecomunicações, que se dividem em: Telefonia, Televisão, Radiodifusão, Telegrafia e, recentemente, a Internet. Elas permitiram ao homem a comunicação à distância. Assim, foi potencializada ainda mais essa sua aptidão natural.
As estruturas verticais para Telecom foram fundamentais para diminuir a distância da comunicação entre os componentes fixados a ela, possibilitando maior alcance de qualquer tipo de informação a ser transmitida.
As primeiras torres utilizadas para instalar sistemas de comunicação foram construídas na década de 20, com a radiodifusão. E na década de 30, na França, a Torre Eiffel foi usada para colocar os equipamentos necessários à transmissão de um programa de TV.
A evolução das estruturas verticais para Telecom
As composições de quaisquer estruturas verticais para Telecom são definidas de acordo com normas nacionais e internacionais. Dessa forma, cada item da infraestrutura de um projeto possui uma especificação normatizada.
No Brasil, o órgão governamental que regulamenta as estruturas verticais para Telecom é a ANATEL, através de diretrizes da TELEBRÁS, que classifica os tipos de edificações como: Torres Auto Suportada Pesada; Torre Auto Suportada Leve; Torre Estaiada, Classes “A”, “B” e “C”. Todos os tipos precisam atender às especificações da Norma regulamentadora NBR NBR 6123/89.
A evolução das telecomunicações vem pedindo que essas estruturas se adéquem aos ambientes onde elas são instaladas. E aos tipos de equipamentos que serão fixados à elas. Nesse contexto, os novos tipos de antenas que vão surgindo têm contribuído em muito para a evolução das estruturas verticais para Telecom.
Desde o início da evolução das telecomunicações, a qualidade das antenas cumpre o papel de confiabilidade à emissão e recepção de dados. Desde o envio de sinal em microondas, transmissões de TV, rádios AM e FM, na telefonia celular e, mais recentemente, no acesso à internet.
Projetando e edificando estruturas verticais para Telecom
As estruturas verticais para Telecom podem suportar antenas de vários modelos, dimensões, e os mais variados carregamentos. Por isso, todo projeto deve passar pela área de engenharia. Desde o dimensionamento da estrutura, de acordo com as antenas e equipamento que serão instalados, passando pelas fundações onde a estrutura será fixada. Você deve considerar, ainda, o sistema de alimentação de energia. Cada detalhe deve ser minuciosamente projetado.
Serviços de consultoria relacionados a projetos de estruturas verticais para Telecom devem considerar um bom levantamento de campo, análise, projeto de reforço, fiscalização, entre outros cuidados. Fundações bem executadas, por exemplo, são fundamentais para o sucesso de projetos dessa natureza. Isso tanto em tubulão à céu aberto, em estaca raiz, radier, ou outros tipos.
O levantamento de campo e a análise estrutural para implantação de uma nova estrutura, ou para o reforço visando o aumento da capacidade de carga em estruturas pré existentes, deve contar sempre com a emissão de um laudo estrutural. Também é fundamental partir de um projeto básico, com o detalhamento de todas as especificações dimensionada. Assim, é possível fabricar as estruturas com precisão.
As estruturas verticais para Telecom são usualmente instaladas no solo. Mas também podem ser montadas nos topos de edifícios. Para conseguir a ancoragem ideal, chumbadores especiais são projetados e fabricados. Esse procedimento é realizado de acordo com as características de cada estrutura.
Conclusão
As estruturas verticais para Telecom podem atender a uma grande diversidade de combinações entre altura, carga de antenas, velocidade de vento e deflexão máxima. Assim, a evolução de toda a tecnologia envolvida nas telecomunicações exige dos fabricantes e consultores grande flexibilidade.
Se o seu projeto precisa de engenharia especializada, procure uma empresa capaz de projetar com amplitude. Para isso, você deve considerar quais serão as soluções. Afinal, um mundo de possibilidades novas está à disposição de quem se arrisca a ir além do usual.
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Balizamento noturno para torres: iluminação para prevenir acidentes aéreos
Os objetos projetados no espaço aéreo precisam ser sinalizados durante o dia e a noite, dependendo de sua altura e localização, a fim de prevenir acidentes aéreos. Isso porque durante o voo, os pilotos muitas vezes não os enxergam, e podem acabar se chocando contra eles.
Dentre esses objetos, estão incluídas as torres (além dos mastros, postes, linhas elétricas elevadas, cabos suspensos, etc), que têm regras próprias para sinalização.
Se faz importante, assim, verificar a legislação do balizamento noturno para torres, o qual é ainda mais relevante que o diurno - já que durante a noite, os pilotos encontram mais dificuldade em enxergar. Isso, por consequência, aumenta os riscos de possíveis acidentes.
Quando realizar balizamento noturno para torres
Uma torre deve ser iluminada sempre que sua configuração for pouco visível à distância em que estiver localizada, "dentro dos limites laterais da superfície de transição ou dentro dos 3000 metros da borda interna da superfície de aproximação ou decolagem, ainda que não ultrapassem os limites verticais dessas superfícies", de acordo com a Portaria Nº 957/GC3, de 9 de julho de 2015.
Ainda segundo essa portaria (a qual diz respeito às restrições aos objetos projetados no espaço aéreo que possam afetar adversamente a segurança ou a regularidade das operações aéreas), também é obrigatório o balizamento quando as torres tiverem acima de 150 metros de altura ou quando puderem ser obstáculos para a as aeronaves.
Também há casos em que a sinalização pode ser obrigatória se houver a solicitação do Órgão Regional do DECEA, independentemente das outras regras.
Como funciona o balizamento noturno para torres
O balizamento noturno para torres ocorre por meio de balizas (sinalizações luminosas) posicionadas em seu topo. Além disso, elas devem fazer com que a forma do objeto seja identificável a pelo menos 1000 metros de distância por aeronaves em voo e a 300 metros caso por ali passem aeronaves no solo. Essas balizas também devem ter sua forma própria, não podendo ser confundidas com outro tipo de sinalização.
Ademais, suas lâmpadas devem sempre ser de uma cor única (laranja ou vermelha) ou de cores combinadas, sendo uma branca e a outra laranja ou vermelha. No entanto, caso essas luzes puderem ser confundidas com o meio em que se encontram, elas devem ter outra cor, a qual contraste com o mesmo.
As balizas têm várias intensidades de luz, podendo ser de luz contínua ou de efeito estrobo. A intensidade das luzes das torres acima de 150 metros deve ser alta.
No entanto, se isso não for possível, é permitido utilizar luzes de média intensidade tipo A, associadas à uma sinalização com cores específicas, determinadas pelo Comando da Aeronáutica. Além disso, elas devem estar no ponto mais alto possível.
As luzes devem ser ligadas ainda à um controle, de forma que o brilho seja ajustado automaticamente, adequando-se à iluminação do céus.
Há também regras específicas sobre o espaçamento entre as luzes. Luzes de baixa intensidade utilizadas para definir a forma do objeto devem estar espaçadas em intervalos de longitudinais de até 45 metros. Enquanto isso, as luzes de média intensidade usadas para a mesma finalidade devem ser espaçadas em intervalos de no máximo 900 metros.
O que mais é importante saber?
Em caso de possíveis irregularidades em instalações de torres, é possível realizar uma denúncia ao Comando da Aeronáutica.
É recomendado que sejam feitas manutenções anuais das balizas, a fim de evitar acidentes e evitar problemas com as leis (as quais podem sofrer eventuais alterações). Como prevenção, as luzes devem ainda ser observadas e registradas todos os dias.
Além disso, é importante lembrar que o balizamento diurno (realizado por meio de pintura conforme o mesmo regulamento) também é necessário para a prevenção dos acidentes aéreos.
Colaborações para esse texto: José Paulo da Silveira (CTA Consultoria Aeronáutica) e Sérgio Alves Nascimento (Grupo SAN Soluções).
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Poste Metálico: Soluções da estrutura para telecomunicações
Também conhecido como Monoposte, o Poste Metálico é uma estrutura autosuportada e galvanizada à fogo.
São construídos com chapas de aço conformadas a frio. Eles podem ser utilizados para diferentes finalidades, incluindo as Telecomunicações (telefonia, rádio, TV e internet).
A estrutura de um Poste Metálico para Telecomunicações
Um Poste Metálico pode ser poligonal (fabricado com chapas dobradas), ou circular (fabricado com chapas calandradas). No entanto, Postes Metálicos para Telecomunicações são, em geral, do primeiro tipo.
Os circulares são formados por diversos módulos (geralmente com 6m de altura cada), tendo cada um deles duas partes iguais.
As partes são unidas internamente por flanges poligonais, conectadas por porcas e parafusos estruturais, altamente resistentes.
Esta divisão em módulos faz com que o transporte das peças seja mais prático, e a montagem em locais de difícil acesso seja mais fácil.
Assim, não são necessários veículos muito grandes, diminuindo também o custo total do produto.
A altura total de um Poste Metálico pode variar entre 6m e 42m. O que irá definir a altura da estrutura será a carga de antenas que ela precisará suportar.
Um Poste Metálico geralmente contém acessórios metálicos, como suportes para antenas, escadas e plataformas.
Os acessórios são posicionados em locais com menor exposição ao vento. Já os cabos das antenas, podem ficar no interior do poste, com maior proteção, ou externamente.
A ação do vento será sempre fator determinante em projetos com postes metálicos, com estimativas reais de seus efeitos na estrutura.
Vantagens dos Postes Metálicos
Em relação às Torres Autoportantes ou Estaidas, Postes Metálicos são mais vantajosos porque ocupam um espaço menor em sua instalação.
Um Poste Metálico para Telecomunicações com 40m de altura, por exemplo, ocupa uma base de aproximadamente 1,5m2.
Esse é um espaço bastante reduzido, se comparado ao das Torres que possuírem a mesma altura. Uma Torre Autoportante de 40m ocuparia um total de 20,25m2, enquanto uma Torre Estaiada precisaria de uma área de 1.600 m².
Em comparação ao Poste de Concreto, um Poste Metálico é muito mais prático, especialmente pelas facilidades de transporte e instalação.
Ademais, um Poste Metálico ainda minimiza o impacto visual causado pelas antenas aparentes nos Postes de Concreto. Isso porque nos Metálicos, os cabos e outros componentes podem ficar no interior do tubo, e não no exterior.
Postes Metálicos como boas alternativas para Telecomunicações
Existem algumas soluções alternativas do uso do poste metálico para diminuir o impacto visual na paisagem urbana em áreas de Telecomunicações.
Essa questão é extremamente relevante, pois a própria Anatel pede às operadoras para que não poluam visualmente o ambiente, com o excesso de fios à mostra.
Site sustentável
Sites sustentáveis podem utilizar Postes de Iluminação, por exemplo, que já lembram outros existentes.
Em seu topo é colocada uma pequena antena. E abaixo dela, ficam subterrâneo os outros equipamentos.
Compartilhamento de infraestrutura
Há ainda a opção de compartilhar a infraestrutura de um poste metálico com outra empresa.
Assim, além de a cidade ficar com uma aparência melhor, são reduzidos os impactos ambientais.
Para esse procedimento, é necessário estabelecer um acordo comercial com a operadora e seguir as técnicas determinadas pelos órgãos reguladores.
Conclusão
A durabilidade do metal, em duas diversas aplicações, é outro ponto a destacar. O tratamento de galvanização, e a pintura, tornam sua vida útil muito elevada.
O produto deve ser adaptado para atender às mais diversas regiões do país, de acordo as especificações técnicas locais, e em conformidade com as normas brasileiras e internacionais.
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Vantagens das estruturas metálicas para projetos de urbanização
As estruturas metálicas apresentam diversas vantagens sobre as estruturas produzidas com outros materiais. Produzidas com aço, um diferencial delas é, por exemplo, a agilidade na execução das obras.
Além disso, essas estruturas são mais versáteis, modernas, duráveis, resistentes, sustentáveis e seguras, dentre outras vantagens.
Em estruturas metálicas para projetos de urbanização, as possibilidades são muitas: edifícios de múltiplos andares, galpões e coberturas, pontes, viadutos, gradis, corrimãos, passarelas, postes para iluminação e decoração, ornamentos, casas e etc. Veremos, em detalhes, os benefícios desse tipo de projeto.
Desenvolvimento das estruturas metálicas para projetos de urbanização
Para que as estruturas metálicas para projetos de urbanização de fato ofereçam suas vantagens em potencial, é necessário ter um bom planejamento no projeto de arquitetura.
Com isso, o arquiteto consegue reduzir improvisações e solucionar dificuldades na elaboração antes da fabricação da estrutura.
"A ausência de uma estética brasileira para construções em aço também é um grande obstáculo a ser superado", lembra o arquiteto mineiro Gustavo Penna. "Precisamos de criatividade. Hoje praticamente não há inovação e o que prepondera é a citação do que já existe. O Brasil criou uma estética em concreto, então, por que não pode criar uma com o aço?", questiona Penna, autor de diversos projetos concebidos em estrutura metálica, como a Escola Guignard, em Belo Horizonte, e o Expominas, também na capital mineira, onde o aço foi empregado para obter, nos três pavilhões, vão livres de 75 m e pés-direitos de 17,50 m. Zanettini concorda e defende a exploração da tridimensionalidade inerente à estrutura metálica. (fonte: http://au17.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/152/artigo34881-2.aspx).
Versatilidade
Uma das maiores vantagens das estruturas metálicas para projetos de urbanização é a versatilidade. Com esse tipo de material, o arquiteto consegue criar formas e desenhos com estéticas diferenciadas. Alguns arquitetos utilizam, por exemplo, grandes vãos e balanços sem pilares ou paredes estruturais.
No entanto, ainda assim é importante testar a viabilidade dos projetos nas estruturas metálicas.
Modernidade
Com sua alta qualidade estética e de material, as estruturas metálicas são também associadas à modernidade e inovação. Assim, são altamente aplicáveis em peças de mobília e decoração.
Seu brilho metálico faz com que os projetos aparentem muito mais sofisticação. É o caso, por exemplo, do aço corten, um tipo de aço patinável. Quando esse material é utilizado com conhecimento e combinação arquitetônica, temos uma ótima escolha.
Durabilidade
Com a devida manutenção, uma estrutura metálica pode durar séculos. Há exemplos de pontes de aço construídas a partir do ano de 1779 que podem ser visitadas ainda hoje.
Resistência
A relação entre peso e resistência dos materiais das estruturas metálicas é melhor em relação à madeira e o concreto, por exemplo. Isso faz com que os esforços sobre a fundação sejam aliviados. Dessa forma, a estrutura dura muito mais.
Agilidade de execução
As estruturas metálicas são fabricadas industrialmente, o que agiliza o processo de execução.
Com as estruturas já prontas, elas precisam apenas ser montadas no canteiro de obras. Em comparação com processos como a alvenaria, por exemplo, elas podem reduzir em até 40% o tempo de obra.
Com menos tempo de execução, é possível ter uma entrega de projeto muito mais rápida.
Sustentabilidade
As estruturas metálicas são mais sustentáveis em relação às de concreto, madeira ou compósito. Seu peso relativamente baixo, somado à facilidade de reaproveitamento do material são alguns dos fatores que contribuem para isso.
O pouco uso de madeira ainda faz com que seja menos material particulado seja emitido.
Há, também, menos poluição sonora gerada pelas serras e outros equipamentos utilizados no trabalho com madeira.
Além disso, o fato de esse tipo de estrutura levar menos tempo para ser executada faz com que se tenha também uma economia de energia.
Custo benefício
Apesar de serem produzidas com um produto mais caro (o aço) em relação aos outros, as estruturas metálicas apresentam um melhor custo benefício.
Isso ocorre porque elas exigem menos custos com mão de obra e logística (já que o material vem pronto de fábrica).
Organização e limpeza
Considerando que há menor uso de materiais, as estruturas metálicas proporcionam obras mais organizadas e limpas.
Segurança
Em consequência de seguir as normas de fabricação e montagem, as estruturas metálicas são também muito mais seguras.
Assim, não há risco para os trabalhadores na fábrica e nem no canteiro de obras.
Precisão na construção
Como as estruturas metálicas são obtidas em sistemas industrializados, é possível se ter projetos que seguem especificações extremamente rígidas.
Dessa forma, as estruturas finalizadas têm nivelamento impecável e facilidade na instalação de elevadores e no assentamento de esquadrias.
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Acessórios metálicos para torres: trava quedas, guarda corpo, escadas e mais soluções
Todo projeto com estruturas verticais demanda materiais complementares, independente de sua finalidade de uso. Alguns tipos de acessórios podem variar, de acordo com a aplicação, mas os de segurança, especialmente, devem estar sempre presentes.
Assim como as torres em si, os acessórios metálicos também devem receber cuidados especiais. Eles precisarão ser substituídos como parte de um cronograma de manutenção.
As estruturas em geral, assim como os acessórios metálicos para torres, podem ser utilizados por diversos segmentos, como Telecomunicações; Telefonia, Rádio, TV; Iluminação; Linhas de Transmissão de Energia; Energia Eólica; Pesquisas; Anemométricas, Pesquisas Espaciais, Pesquisas Atmosféricas; Vigilância Florestal; Monitoramento de Rodovias e Ferrovias.
Apresentaremos nesse texto os principais acessórios que a sua empresa pode precisar, seja para novos projetos, ou em contratos de manutenção. Confira:
Linha de Vida
As linhas de vida são acessórios utilizados para que as torres sejam acessadas com segurança. São cabo de aço usados como linha de vida e fixados em escadas tipo marinheiro, com a finalidade de limitar a queda com um sistema de trava quedas. Esse tipo de acessório metálico é galvanizado por imersão a quente.
O mais importante deste assessórios é o atendimento a norma, para garantir a segurança do usuário.
Guarda corpos
Fixados em escadas ou plataformas, os guarda corpos são acessórios de proteção e segurança. Fabricado em aço estrutural e submetido ao processo de galvanização por imersão a quente. Trata-se de um item imprescindível à segurança do operador. Precisa atender as normas específicas.
Escadas tipo marinheiro
De construção simples, e pouco espaço ocupado, as escadas tipo marinheiro servem para que seja feito o acesso em torres e outras estruturas verticais. Fabricada em aço estrutural A36. Esse tipo de acessório é obrigatório. Fixado por meio de parabolt, parafusos e/ou abraçadeiras. Além disso, as escadas tipo marinheiro também devem ser galvanizadas por imersão a quente, seguindo a norma ASTM-A123.
Mastros para Rooftop em Edifícios ou Torres
Os mastros para Rooftop são normalmente fabricados em aços tubulares, galvanizados por imersão a quente. São acessórios metálicos instalados no topo da torre ou em coberturas de prédios, denominados rooftop. Eles normalmente são autoportantes mas, podem ser estaiados. São utilizados para suportes de antenas, pára-raios e sistemas de balizamento noturno. Em sua instalação, podem ser fixados diretamente em torres, sobre o solo ou em lajes.
Tubulões para antenas
Os tubulões para antenas são acessórios utilizados para fixação de antenas de sistemas UHF e VHF (utilizados em FM e TV). Incluem-se as antenas tipo Superturnstile, Anel e Seta. São engastados no topo da torre. Normalmente fabricados em aço estrutural perfil tubular. São galvanizados por imersão a quente.
Suportes de antenas
Projetados e dimensionados para fixação dos equipamentos e antenas, os suportes de antenas podem ser de canto, ou de face. São fixados por meio de parafusos ou braçadeiras na estrutura da torre ou mastro. Calculados conforme as normas de torres, são fabricados em aço estrutural de alta resistência e galvanizados a fogo.
Suportes de equipamentos
Os suportes de equipamentos são acessórios projetados para suportar outras estruturas ou equipamentos específicos, como anemômetros, câmeras de monitoramento, dentre outros. Assim como os suportes de antenas, eles são fixados por meio de parafusos e/ou braçadeiras. Fabricados em aço estrutural e galvanizados a fogo.
Plataformas de trabalho e descanso
Arquitetadas para facilitar a montagem e a manutenção dos equipamentos, as plataformas de trabalho são instaladas em diferentes alturas nas torres. Com elas, a movimentação, a execução e dos serviços podem ser feitas com segurança.
Já as plataformas de descanso, são projetadas para as paradas durante o serviço serem realizadas com segurança. De forma semelhante às plataformas para trabalho, elas podem ser instaladas em diferentes alturas.
São fabricadas em aço estrutural e Galvanizados a fogo.
Projetos de pára-raios
Os projetos de pára-raios são os Sistemas de Proteção Contra Descargas Atmosféricas – SPDA (Norma NBR 5419 2005). Eles são utilizados para proteger os equipamentos das redes de distribuição de energia, contra descargas atmosféricas e surtos de manobra.
Esteiramentos horizontais e verticais
Pensados para o leito de cabos, os esteiramentos horizontais têm saída desde a torre, até a cabine de máquinas. Sua fixação é feita em solo, de forma suspensa, a fim de evitar danos nos cabeamentos e possibilitar a organização estruturada dos mesmos.
Esteiramento vertical, são leitos de cabos fixados na estrutura da torre, desde o topo da torre até a base, para conexão com o leito horizontal, com uma curva de transição. São projetadas para atender a demanda de cabos a serem utilizados para transmissão do sinal. Em situação de torres ampliação, são estudos os casos específicos e um novo leito de cabos é desenvolvido e adaptado para a estrutura existente a fim de permitir a fixação dos cabos. A solução é proposta levando todos as interferências existentes e as adaptações necessárias para atender o objetivo.
Toda a estrutura é fabricada em aço estrutural e galvanizadas a fogo, incluído os parafusos de fixação.
Tampas metálicas
As tampas metálicas são acessórios utilizados para a cobertura de estruturas horizontais em leito de cabos, com a finalidade de proteger os cabeamentos estruturados.
Sistemas de balizamento noturno e diurno
Os sistemas de balizamento noturno são constituídos pelo menos, por 01 (um) sinalizador de obstáculo duplo no topo, lâmpadas acionadas por fotocélulas, e nos níveis intermediários, quando aplicáveis, conforme preconiza a Prática Telebras 240-410-600 de 1997, anexo 12.
No entanto, a obrigatoriedade se dá pela Legislação atual (Portaria 957/GC3, de 09 de Julho de 2015) estabelece que as torres deverão ser sinalizadas. Quanto a este item recomendamos manter atualizados, conforme matéria específica do nosso blog Sinalização de Estruturas Verticais e Torres visto que a legislação é dinâmica, se faz necessário a consulta às normas vigentes atuais.
Sistema de balizamento diurno, basicamente consiste em pintura por meio de faixas contrastantes das cores brancas e laranjas. Decorre que esta pintura visa atender a sinalização aérea, quando aplicável. A pintura em torres novas ou repintura em caso de manutenção, são realizadas com tintas PU bicomponente ou Epoxi. São tintas específicas e de alta qualidade. Embora a pintura tem o cumprimento legal de sinalização é evidente que a mesma atua como uma proteção secundária contra a corrosão.
Aterramentos de estruturas metálicas
Os aterramentos de estruturas metálicas são sistemas de aterramento compostos por hastes cobreadas do tipo Copperweld ø5/8” x 3,00m cravadas no solo, interligadas por uma malha de cobre nú de 50 mm2, por meio de solda exotérmica ou conectores de cobre, enterradas a uma profundidade de 50cm. Esta malha é conectada aos pés da torre e a malha existente do site ou da edificação, para equipotencialização.
A seleção dos acessórios metálicos para torres
Ao selecionar os acessórios metálicos para torres, cada projeto deve ser avaliado de acordo com suas especificidades. É importante lembrar que os acessórios devem ser substituídos ou dado a manutenção devida de tempos em tempos.
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Compartilhamento de torres: aproveitamento da mesma estrutura para diversas aplicações
O mercado de telecomunicações, especialmente telefonia, já vem usufruindo em larga escala do modelo de compartilhamento de torres. As chamadas Sharings (empresas de locação de espaços em torres, dentro de sites de telecomunicações) já são uma realidade inquestionável no Brasil e no mundo.
Outros segmentos que também utilizam estruturas metálicas verticais para fixar equipamentos (como TV, rádio, monitoramento e pesquisas) estão começando a considerar mais os benefícios desse modelo compartilhado.
Torres metálicas podem servir à diversas finalidades. São basicamente 5 modelos, cujas especificações você pode conferir aqui. As Torres Autoportantes apresentam 4 tipos possibilidades de bases: 4 pés (seção quadrada), 3 pés (seção triangular) e 1 pé. Nesta última categoria são estruturas verticais com base reduzida cuja fundação forma um único bloco de sustentação, podendo ter seção transversal redonda, triangular ou quadrada, comumente denominadas monoposte, torre modular ou torre de base reduzida, respectivamente. E as Torres Estaiadas aparecem como uma solução mais econômica para grandes alturas x capacidade de carga, no entanto, demandam de grandes áreas para serem instaladas.
Independente do segmento de aplicação, esses são os modelos comerciais. O que definirá as especificidades em uma torre será fundamentalmente a altura, a carga e o local exato a ser instalada; a carga é formada pelo peso e pelo formato dos equipamentos e suportes que ela deverá sustentar. Assim, a estrutura metálica não está 100% atrelada à aplicação.
Carga e AEV
A AEV, Área de Exposição ao Vento, é determinada pelas cargas que estarão na torre. Em seu cálculo, deverão ser incluídos todos os suportes e equipamentos necessários para cada finalidade de uso. Portanto, quando falamos em compartilhamento de torres para diversas aplicações, é importante pensar para onde o projeto deve caminhar.
Além dos pesos, o cálculo para determinada Área de Exposição ao Vento também levará em conta a geometria de cada equipamento a ser fixado. Antena, anenômetros, câmeras de monitoramento ou painéis solares, por exemplo, apresentam as mais variadas formas. Por isso, é fundamental definir esses equipamentos antes de calcular.
Em linhas gerais, a NBR 6123, de 1989, indica as seguintes diretrizes para esse cálculo:
- Calcular a área da figura geométrica do contorno e multiplicar pelo fator de arrasto para obter a área de exposição ao vento (AEV)
- Calcular Vk (velocidade característica do vento) = Vo(velocidade básica do vento) x S1(fator topográfico) x S2(fator de rugosidade) x S3(fator estatístico)
- E por fim, a força de arrasto atuante que a estrutura deverá suportar quando submetida a velocidade máxima do vento.
Devido à imensidão territorial do nosso país, a velocidade básica do vento varia bastante, conforme demonstrado na isopleta da referida norma, sendo o menor valor na região norte/nordeste, e aumentando, gradativamente, em direção ao sul do país.
Por esta razão, uma mesma estrutura dimensionada para o nordeste não terá a mesma capacidade se instalada na região sudeste, por exemplo. As estruturas são únicas e precisam ser analisadas especificamente para a exata locação da mesma.
Compartilhamento e reforço de torres
A Anatel incentiva e dá as diretrizes para os compartilhamentos de torres para todos os segmentos. No entanto, nem sempre os projetos são dimensionados pensando em expansões.
Nesse sentido, os reforços das estruturas metálicas para aumento da capacidade de carga são bastante comuns. Por exemplo, uma torre com capacidade inicial para 23 metros quadrados de AEV pode ser reforçada para que a capacidade seja ampliada para 30 metros quadrados.
O aumento da capacidade de carga com reforços, muitas vezes é mais viável economicamente do que construir uma estrutura nova. Nesses casos, além da estrutura metálica em si, a fundação também deve ser analisada. Só assim a aplicação pode ser feita sem oferecer riscos à estabilidade da estrutura.
A mecânica dos materiais, juntamente com a análise de estruturas, nos permite determinar as tensões, deformações e deslocamentos dos componentes. Além desses cálculos, é necessário o uso das normas para o dimensionamento. Elas são responsáveis pela definição de critérios e parâmetros que garantem segurança.
Suportes para equipamentos em torres metálicas
Para dimensionar os reforços necessários, é fundamental considerar que os suportes variam de acordo com tamanho e peso de cada equipamento que será instalado.
Em projetos de transmissão de dados, por exemplo, é fundamental que os suportes garantam estabilidade, para que não ocorra nenhum movimento de translação ou de rotação das antenas
Na prática, os suportes para equipamentos podem ser instalados em qualquer momento após a montagem da torre, mas é necessário a verificação estrutural pelo engenheiro calculista responsável , para não exceder a capacidade de carga nominal.
Há casos onde, não são levados em conta certos cuidados com relação ao posicionamento de suportes e dos próprios equipamentos. Portanto, é comum encontrarmos equipamentos instalados de forma inadequada, o que pode pode trazer problemas à estrutura.
Essas são apenas algumas das questões importantes que devem ser consideradas quando falamos no compartilhamento de torres. Quer saber mais? Entre em contato com os nossos especialistas!
Licenciamento de Torres para Telecomunicações ou provedores de internet e as referências normativas aplicáveis na engenharia
Muitas empresas provedoras de internet, principalmente, têm sido instaladas em cidades do país sem atender à legislação pertinente e, portanto, atuando de forma ilegal ou irresponsável.
Infelizmente, a legislação da ANATEL facilitou demais para pequenos provedores, com a Resolução nº 680 de 27 de junho de 2017 (http://www.anatel.gov.br/legislacao/resolucoes/2017/936-resolucao-680), liberando-os de Dispensa de Autorização os prestadores de SMC (Serviços de Comunicação Multimídia), que são os provedores de internet, que possuem menos de 5 mil usuários.
Digo infelizmente, porque se o quadro já estava meio complicado quando refiro-me à implantação de torres de internet nas cidades, imagine agora que as torres são fabricadas por qualquer serralheiro, sem nenhum cálculo estrutural.
Embora a ANATEL tenha dispensado os mesmos da Outorga, não dispensou da aplicação das normas de engenharia. Os pequenos provedores precisam manter um cadastro atualizado junto à Anatel, que a qualquer momento poderá fiscalizar e cobrar a devida documentação exigida pela Resolução ANATEL n.º 614/13.
Pode o poder público, ou gestores públicos municipais ou estaduais, intervirem e estabelecerem suas normativas de licenciamento, além da prevista pela Anatel, evidentemente.
A legislação da ANATEL que regulamenta os provedores de internet está estabelecida na Resolução ANATEL n.º 614 de 28 de maio de 2013 ( http://www.anatel.gov.br/legislacao/resolucoes/2013/465-resolucao-614 ) e suas atualizações, onde resolve, nos artigos do Capítulo V em seu art. 24:
I - observar as posturas municipais e outras exigências legais pertinentes quanto à edificações, instalações e manutenção de torres e antenas, bem como a instalação e manutenção de linhas físicas em logradouros públicos;
II - assegurar que a instalação de suas estações esteja em conformidade com a regulamentação pertinente;
E nos artigos pertinentes deste capítulo, na referida Resolução, cabe ao provedor de internet o projeto técnico acompanhado da ART, assinado pelo engenheiro de telecomunicações (Art. 1 e 2 do anexo II).
Mesmo que o pequeno provedor seja beneficiado com a dispensa da autorização, ele não se exime da obrigatoriedade de cumprir as condições, requisitos e deveres estabelecidos na legislação e na regulamentação, permanecendo a necessidade de registro e quitação da empresa perante o CREA. E, no mesmo sentido, será necessária a manutenção de um responsável técnico com ART para cumprimento da referida norma. Veja artigo 23 da referida Resolução.
A questão com a qual mais me deparo é com instalações de torres de forma insegura e sem cumprir qualquer aspecto normativo da boa prática da engenharia.
Em termos legais, a Lei 13.116 de 20 de abril de 2015, estabelece normas gerais para implantação e compartilhamento da infraestrutura de telecomunicações. Em seu Artigo 6º, determina o que uma instalação de infraestrutura de rede de telecomunicações em área urbana não poderá ocorrer, dentre os itens, se “puser em risco a segurança de terceiros e de edificações vizinhas”.
É exatamente esse o ponto! Estruturalmente, uma torre deve ser projetada, fabricada e instalada de acordo com as normas brasileiras vigentes e internacionais aplicáveis.
Conforme rege esta referida Lei, “A concessão, permissão ou autorização de serviço de telecomunicações não isenta a prestadora do atendimento às normas de engenharia e às leis municipais, estaduais ou distritais relativas à construção civil." (NR)
Portanto, é necessário que as empresas apresentem projeto viável tecnicamente e compatível com as normas aplicáveis. As principais normas técnicas aplicáveis são:
- NBR 6123/89 – Forças devido ao vento em edificações
- NBR 8.800/08 – Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios ou ANSI/AISC 360-16 – Specification for Structural Steel Buildings
- NBR 6122/10 – Projeto e execução de fundações
Segundo a resolução do CONFEA, qualquer atividade de engenharia deve contemplar um engenheiro responsável pelo projeto e fabricação e pela execução da fundação e montagem da torre. E deve recolher as ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) junto ao CREA. A documentação básica de projetos é:
- Memorial de Cálculo e projeto da estrutura metálica (torre), acompanhada da respectiva ART. Podendo ser assinada por engenheiro mecânico ou civil.
- Memorial de Cálculo e projeto da fundação da torre, acompanhada da respectiva ART. Assinada por engenheiro civil.
- ART de instalação: execução da fundação e montagem da torre. Podendo ser assinada por engenheiro mecânico ou civil.
- Projeto Técnico, assinada pelo engenheiro de telecomunicações, com a respectiva ART.
Estas são as exigências básicas aplicáveis a qualquer estrutura vertical. No caso das torres, conforme normas da engenharia, a fim de não pôr em risco a segurança de terceiros e de edificações vizinhas.
Considerando que as pequenas empresas provedoras de internet dispõem de recursos limitados e buscam de toda a maneira reduzir custos, fica perceptível que toda essa engenharia exigida é praticamente deixada de lado, senão na totalidade.
Referências:
- http://www.anatel.gov.br/setorregulado/comunicacao-multimidia-outorga
- http://www.anatel.gov.br/Portal/documentos/midias_teia/1897.pdf
- http://www.anatel.gov.br/legislacao/resolucoes/2013/465-resolucao-614
- http://www.abntcatalogo.com.br/
- http://www.anatel.gov.br/legislacao/resolucoes/2017/936-resolucao-680
A História do Aço na Construção Civil
Falar sobre a História do Aço na Construção Civil é lembrar de célebres personagens, como Andrew Carnegie, o industrial que revolucionou o mercado de ferro e aço com a produção em massa, no final do século XIX.
Mas antes de chegar à Revolução Industrial, voltemos à Idade do Ferro, considerada o último estágio tecnológico e cultural da pré-história. Neste período, o ferro passou a substituir o bronze na confecção de armas e utensílios.
Os homens descobriram que era possível extrair ferro do minério, a partir dos fornos primitivos. Eles retiravam algumas impurezas do minério, pois elas tinham menor ponto de fusão do que a esponja de ferro. E essa esponja era então trabalhada na bigorna para a confecção de ferramentas.
Naquela época, para fabricar 1kg de ferro em barras, eram necessários cerca de 2,5kg de minério pulverizado e mais 4kg de carvão vegetal.
No princípio, as ferramentas e utensílios de ferro se assemelhavam às de cobre e bronze. Entretanto, os resultados geraram novos experimentos, que culminaram em novas técnicas, para que o ferro fosse mais duro e resistente à corrosão.
Descobriu-se, por exemplo, que adicionar calcário à mistura de minério de ferro e carvão acarretava na melhor absorção das impurezas do minério - e também criaram novas técnicas de aquecimento e produção de materiais a partir do ferro fundido.
Fatos e curiosidades sobre a História do Aço na Construção Civil
Foi a partir da Revolução Industrial que o aço passou a ser produzido em escala. Com a invenção dos fornos industriais, passou a ser possível não apenas corrigir as impurezas do ferro, como também adicionar propriedades que o tornariam ainda mais resistente à corrosão e impactos.
É inegável a contribuição do Aço na Construção Civil. Desde o século XVIII, possibilita que construtores ofereçam estruturas ao mesmo tempo modernas, seguras e duradouras.
Um dos principais ícones desta nova era na Construção Civil é a Ponte Ironbridge, construída em 1779, na Inglaterra. Esta foi uma das primeiras obras construídas com a utilização de estruturas metálicas de aço.
Nos Estados Unidos, o aço desempenhou um papel significativo para o desenvolvimento das cidades, que se verticalizaram rapidamente com o uso em massa deste material - além das pontes, linhas de ferro e outras aplicações.
Mas há quem diga que a verdadeira revolução do uso do Aço na Construção Civil ocorreu no final do século XIX, com o surgimento do Concreto Armado. Esse sistema construtivo alia as vantagens do concreto às do aço, garantindo alta resistência à trações.
A partir de então, foi possível erguer edifícios cada vez mais altos, a exemplo do Ingalls em Cincinati, Ohio - o primeiro com 15 andares. Na época, a estrutura parecia ser tão improvável, que gerou histórias no mínimo curiosas - como a do jornalista que passou uma noite com câmeras apontadas para o prédio, aguardando ele desabar.
Com o tempo, foram sendo descobertas diversas outras vantagens da utilização do Aço na Construção Civil, que são decisivas até hoje para a escolha do material em projetos de estruturas metálicas:
- Redução no tempo de construção;
- Liberdade para criação arquitetônica;
- Racionalização no uso de materiais e mão de obra;
- Aumento da produtividade;
- Melhor aproveitamento de espaço;
- Alívio de carga nas fundações;
- Maior organização nos canteiros de obras.
Mas e você, o que acha da utilização do aço em sistemas construtivos? Enxerga outras vantagens ou desvantagens na utilização deste material? Compartilhe a sua opinião conosco para enriquecer a nossa abordagem sobre a História do Aço na Construção Civil.
Torres Anemométricas para o Setor Agrícola
Entenda porque mensurar o potencial eólico é fundamental para a implantação de sistemas de bombeamento de água
A produtividade do setor agrícola tem a questão energética como um de seus pilares centrais. E o bombeamento de água ainda é um dos desafios mais importantes a serem aperfeiçoados para esse setor. Diante de um cenário global ainda muito dependente de recursos finitos, como o petróleo, o investimento em fontes de energia inesgotáveis e limpas, como o vento, tem sido cada vez mais apoiado e incentivado.
A energia eólica permite o bombeamento tanto por força mecânica, quanto elétrica, sem a utilização da eletricidade convencional. Basicamente, um sistema eólico de bombeamento de água é formado por um rotor eólico, bombas hidráulicas, transmissão e dispositivos de controle. Assim, é possível fazer o melhor aproveitamento da energia de cada faixa de velocidade do vento.
A energia eólica é usada pelo homem desde a Idade Média. Os primeiros moinhos foram desenvolvidos para a moagem de grãos e também para o bombeamento de água. Já o seu uso para produção de eletricidade só teve início na década de 1930. Na história do mundo, a utilização de Torres Anemométricas para o Setor Agrícola é um recurso relativamente novo, que surgiu para possibilitar a produção em larga escala.
Torres Anemométricas para o Setor Agrícola:
As Torres Anemométricas para o Setor Agrícola são fundamentais para o dimensionamento da viabilidade de se investir em um projeto de bombeamento de água. Elas permitem dar passos mais seguros para potencializar a utilização do vento como energia. Apenas com a utilização de Torres é possível mensurar o potencial eólico de cada região de forma precisa. Isso porque suas dimensões minimizam a interferência nos sensores meteorológicos.
Os dados coletados por estações anemométricas são de suma importância para o negócio. Afinal, o comportamento dos ventos varia muito em função de variáveis geográficas como a rugosidade da superfície, tipo de relevo, vegetação, clima e período do ano. E a velocidade média mensal dos ventos é fator de maior influência na avaliação do potencial eólico de uma região. É ela que determinará, por exemplo, o diâmetro das pás dos cataventos que serão utilizados na geração de força.
A coleta de dados com a utilização de Torres Anemométricas considera as variáveis eólicas de velocidade e direção do vento, a intensidade de turbulência e também as variáveis meteorológicas, como temperatura, umidade relativa do ar, pressão atmosférica e radiação solar.
Para projetos de bombeamento com cobertura de grandes áreas, a disposição das Torres deve ser feita de acordo com representatividade climática de cada faixa. Deve-se considerar também a facilidade de acesso para coletas de dados e manutenções, além da priorização de áreas livres de restrições ambientais.
Todos os sistemas de medição com Torres Anemométricas para o Setor Agrícola devem ser configurados igualmente em termos de alturas dos sensores e parâmetros registrados. Para a velocidade do vento, por exemplo, é indicado configurar registros a cada 1 minuto, coletando os valores máximos e mínimos. As torres devem possuir ainda sistemas de balizamento e iluminação, que podem ser alimentados por energia solar.
A determinação do potencial eólico fornece as informações necessárias para planejar a utilização dessa fonte natural para o bombeamento de água. É importante compreender a quantidade de energia que estará disponível - e o quanto poderá ser convertido em energia mecânica ou elétrica.
Outras aplicações:
Além da aplicação para medição anemométrica, com a finalidade de geração de energia, a estrutura vertical torre pode ser compartilhada para outros fins.
Algumas possibilidades de utilização paralela são como sistema de telecomunicação interna da empresa ou monitoramento com câmeras de segurança.
Também é possível realizar a locação de espaço como retransmissora de dados, imagem ou voz, para operadoras de celular, televisão, rádio ou internet.
Assim, é viável compartilhar o investimento e integrar o campo ao controle total do empreendimento, online, e em tempo real.
Conclusão:
O vento é uma fonte energética abundante, não poluidora e renovável, sendo considerada uma das alternativas sustentáveis mais econômicas do mundo. É altamente indicada para o cultivo de culturas por irrigação, proporcionando autonomia para o setor agrícola.
O Brasil apresenta um alto potencial eólico, principalmente nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste. Seu aproveitamento para a agricultura ainda é baixo, porém, crescente.
Fatores como a criação do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) vem contribuindo muito para esse desenvolvimento. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, há previsões de uma expansão de 125% até 2026, quando praticamente um terço da energia do Brasil será eólica.
Quer saber mais sobre Torres Anemométricas para o Setor Agrícola e também para outros setores? Entre em contato com a gente! Aproveite também para ler outras matérias no Blog do Grupo SAN Soluções.
Torre florestal: gigante para quem vê; imensurável para quem opera!
Conheça mais detalhes sobre esta importante ferramenta para monitoramentos e pesquisas ambientais.
Enquanto o mundo gira, a comunidade científica opera a todo vapor nos bastidores. Exemplo disso são os esforços empregados em prol da preservação ambiental de florestas espalhadas pelo mundo, por meio de torres florestais instaladas em reservas. Conheça mais detalhes sobre esta importante ferramenta para monitoramentos e pesquisas ambientais.
Ter controle sobre desmatamentos, incêndios, caça ilegal e observação de espécies é fundamental para a preservação de ecossistemas, e a torre florestal é uma das melhores alternativas para tal.
Algumas torres florestais têm ainda o papel de servir como uma estação de micro meteorologia, a partir da qual é possível medir a umidade, velocidade e direção do vento, direção solar e a qualidade do ar. Tudo com zero de interferência humana, e monitoramento em tempo real.
Além disso, podem monitorar informações sobre o processo de oxigenação dos radicais na atmosfera, realizar medições dos gases em tempo real, coletar dados sobre as manifestações atmosféricas e preencher lacunas de monitoramento feitas por satélites e outros instrumentos.
Estrutura e atuação da torre florestal
Sua estrutura geralmente é feita de aço para resistir a danos causados pela ação dos ventos, calor, umidade, peso da própria estrutura e das cargas de ocupação das plataformas.
Dentre os principais benefícios do aço estão a racionalização de materiais e mão de obra, garantia de qualidade, manutenção, comprimento de vãos, sustentabilidade e segurança. Além disso, a rapidez da montagem, com peças pré-fabricadas, é uma vantagem desse tipo de construção.
Para o entendimento dos fenômenos climáticos da região, a torre florestal se comunica diretamente com outras torres, bases terrestres e monitores florestais motorizados, por meio de rádios e sistemas de comunicação, para posterior verificação in loco.
A maior torre florestal para pesquisa ambiental do mundo fica no Brasil!
Localizada no coração da Amazônia (Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Uatumã, município de São Sebastião do Uatumã), a Torre ATTO (Torre Alta de Observação da Amazônia) possui 325 metros, pesa 142 toneladas e levou cerca de 1 ano para ser construída.
O projeto é uma parceria de cooperação científica entre Brasil e Alemanha para coletar dados sobre as manifestações atmosféricas para estudos referentes à interação entre a vegetação e atmosfera, possibilitando o monitoramento do clima local por cerca de 20 a 30 anos.
Ao longo dos anos esta torre florestal trará resultados inéditos em relação à física e à química da atmosfera desde a superfície da torre até os seus 325 metros, abaixo e acima da copa das árvores, além de suprir os pesquisadores com dados que antes só eram coletados por experimentos aéreos.
Segundo o pesquisador Jochen Schöngart do Max Planck, além de atingir uma maior área, diferente das torres pequenas do Programa de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA), a torre ATTO fornecerá dados mais confiáveis sobre os serviços ambientais prestados pela floresta Amazônica e sua interação com a atmosfera.
Com a inauguração da torre, a ciência poderá ter um acompanhamento real dos dados numa estrutura imóvel e contínua durante 24 horas. Os dados são repassados ao Inpa e ao Instituto Max Planck de Química e de Biogeoquímica, além das instituições parceiras.
A torre florestal ATTO foi construída pelo Grupo SAN Soluções, que transportou 15.000 peças em seis carretas, 1.500 degraus, 26 Km de cordoalhas de aço, 10 plataformas de trabalho, 6 elevadores e 24 mil parafusos de Curitiba até a Amazônia.
Caso deseje obter mais informações sobre este projeto envie um e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou deixe sua contribuição na caixa de comentários abaixo.