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Equipe Grupo SAN

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       Elaborar um projeto de engenharia para estruturas verticais não é tarefa fácil. Existem diversas variáveis que influenciam na elaboração do projeto e, consequentemente, de seu orçamento.

       São parâmetros que devem ser definidos previamente para o dimensionamento de uma estrutura segura - e ao mesmo tempo econômica. Nesse texto, vamos abordar justamente os requisitos mais importantes para que um projeto de estruturas verticais seja bem dimensionado, seguro e econômico.

 

5 itens que consideramos fundamentais em um projeto de estruturas verticais metálicas:

1: Tipo de estrutura

       Definir o tipo de estrutura vertical que atenda a necessidade do projeto é o primeiro passo. Dentre os principais tipos, estão as torres, postes e “roof tops” (estruturas em topo de prédios). A definição de qual estrutura utilizar deve ser analisada caso a caso, e deve observar variáveis como a Legislação Municipal, disponibilidade, dimensões e custo da área, em terrenos ou topo de prédios.

       Ex: Em termos de legislação, deve-se observar que muitas prefeituras estão restringindo estruturas treliçadas. Também verifica-se-se uma maior utilização de postes, em detrimento de torres, em função da disponibilidade de espaço onde as estruturas verticais serão instaladas.

2: Altura da estrutura

       A altura da estrutura vertical vai depender muito de sua utilização. O projetista deve avaliar variáveis específicas para a utilização da torre em cada projeto. Essas variáveis devem ser observadas desde a legislação adotada pelo COMAR – Comando Aéreo Regional – que deve ser consultado sobre as restrições de altura na área onde o projeto será instalado. Ou, no caso de antenas, os enlaces de microondas adotadas.

       Ex: É comum o Comando Aéreo Regional limitar a altura das torres que circundam aeroportos e áreas residenciais. Antecipar esse tipo de requisito é fundamental no sucesso de um projeto para estruturas verticais.

3: AEV – Área de exposição ao vento

       Deve informar a respectiva área da antena que estará em exposição ao vento. Esta área é calculada observando o coeficiente de arrasto, em função do seu formato. Pela boa prática, é adotado o coeficiente de 1,6 para antenas fechadas, como parabólicas e antenas sólidas de microondas, e o coeficiente de 1,2 para helicoidais, parabólicas abertas e demais antenas consideradas abertas.

       Ex: O projeto de uma estrutura vertical para antena sólida depende de uma sustentação mais robusta. A ação do vento em uma estrutura fechada é mais forte que em uma estrutura vazada, gerando grande influencia no custo da execução do projeto.

4: NBR 6123 - Forças devidas ao vento em edificações

       Nas estruturas verticais, o carregamento atuante devido à intensidade da ação do vento é aspecto fundamental a ser observado. Determinar a intensidade com que esse fenômeno poderá atingir a estrutura é requisito básico na execução do projeto.

       Buscar dados estatísticos que indiquem a velocidade que o vento pode atingir em determinada região durante a vida útil da estrutura determina os cálculos para um projeto de estruturas verticais. Essa busca por dados estatísticos deve levar em conta a recorrência e a força máxima que o fenômeno pode atingir durante a vida útil da estrutura, nem que o vento de maior intensidade aconteça apenas uma vez durante esse período.

       Segundo a NRB 6123, o estudo que define o “vento de sobrevivência” deve levar em conta os seguintes fatores:

       Vo = Velocidade básica do vento: Velocidade de uma rajada de vento de 3 segundos.

       S1 = Fator topográfico: Variação do relevo. Terrenos planos, vales, montanhas e outros.

       S2 = Fator de rugosidade: Terreno arborizado, com edificações, planos e sem obstáculo e outros.

       S3 = Fator estatístico: É baseado em conceitos estatísticos, considera o grau de segurança requerido e a vida útil da estrutura de suporte (edificações).

       Ex: Ao definir que o local de instalação da estrutura será um prédio onde funciona um hospital, o projeto deve levar em conta: o grau de segurança, caso seja necessário à evacuação dos pacientes do hospital, rugosidade da área em volta do hospital, relevo e velocidade básica do vento na região.

5: Deflexão máxima da estrutura para o vento operacional

       É importante levar em consideração o desvio da posição natural da estrutura. A estrutura deve suportar sua carga máxima de antena, levando em conta a deflexão máxima da estrutura para o vento operacional.

       Ex: Ao determinar o tipo de torre (1), altura da torre (2), Área de exposição vento (3) e a Força devidas ao vento (4), o projeto deve averiguar a deflexão máxima para o vento operacional. Ou seja, uma estrutura vertical de altura elevada, com antenas fechadas e grande área de exposição ao vento, instalada em área com intensidades elevadas de ventos, deve suportar uma deflexão superior à uma estrutura vertical de baixa altura (com antenas abertas e pequena área de exposição ao vento e instalada em uma região com intensidade baixa do fenômeno).

 

       Esses são apenas alguns dos itens que podem ajudar a compor o seu projeto, colaborando para o desenvolvimento de orçamentos bem dimensionados para a sua demanda de estruturas verticais. Se você está em busca de soluções em torres, enviar as suas especificações - e receba a nossa consultoria gratuita.

As manutenções preventivas e periódicas garantem a conservação, segurança e economia a longo prazo

       Em um mundo ideal, a manutenção de torres metálicas deveria ser considerada antes mesmo da construção da estrutura. Mas temos ciência de que apesar de fundamental, nem todas as empresas se atentam a este ponto. Por isso, trouxemos algumas reflexões que nos levam a antecipar custos que podem ser minimizados se você se preocupar desde já com a manutenção de torres.

       Como qualquer outra estrutura metálica, as torres necessitam de manutenção preventiva e periódica . A manutenção de torres metálicas deve ser uma tarefa rotineira em qualquer empresa. Afinal, quando imprevistos acontecem, a causa de acidentes pode estar na própria infraestrutura.

       Além disso, a interrupção de serviços por falta de manutenção da estrutura metálica ocasiona perdas financeiras e até de credibilidade por parte da empresa. Sem mencionar problemas que colocam em risco a integridade física dos colaboradores.

       Tudo isso pode acarretar em altos custos para reparo de equipamentos. Ou em serviços de saúde, que podem ultrapassar o que seria investido na manutenção preventiva da torre metálica.

       Neste sentido, as diligências técnicas são um grande recurso para identificar o estado físico em que se encontra a infraestrutura da torre, incluindo estrutura vertical, carregamento, estado físico dos equipamentos de energia, aterramento, muro, alambrado, dentre outros aspectos.

Torre Eiffel

     

       Já pensou o que seria da torre mais emblemática do mundo se, desde os primórdios, não houvesse preocupação com a manutenção de sua estrutura? Para se ter uma ideia, poucos se atentaram, mas a Torre Eiffel já mudou de cor algumas vezes não apenas pela estética, mas também com objetivos de conservação.

O que considerar na manutenção de torres metálicas

       Cada projeto é único, portanto, as necessidades de avaliação podem variar. Mas no nosso entendimento, alguns pontos são cruciais no projeto de manutenção da estrutura metálica. São eles:

  • Pintura de estrutura metálica - torre, poste, mastro, cavalete ou similar;
  • Substituição de peças metálicas similar;
  • Reaperto de parafusos;
  • Inspeção e substituição de cabos de aço;
  • Substituição de acessórios;
  • Verificação de estais;
  • Realinhamento da torre;
  • Verificação das bases de sustentação, sinaleiros, alças pré-formadas, parafusos e esticadores;
  • Confecção de novas bases;
  • Conserto de aterramento;
  • Lavagem e limpeza.

       Além disso, se ainda não houver, recomendamos fortemente a criação de um cronograma de manutenção que contemple:

  • Descrição de cada atividade;
  • Definição do responsável pela execução;
  • Previsão do tempo disponível e necessário para realização da tarefa;
  • Tipo de manutenção;
  • Nível de criticidade;
  • Status de realização: planejado, em realização ou pronto;
  • Identificação das atividades e definição dos horários, para que não haja interferências;
  • Tipo de materiais e intervenções necessárias: sinalização de equipamento em manutenção, bloqueio da eletricidade, equipamentos de proteção etc.
  • Checklist final para garantir que todas as atividades foram cumpridas.

       Se ainda restam dúvidas a respeito da importância da manutenção de torres metálicas, lembre-se de que isto contribui para a durabilidade e longevidade da mesma, evitando a degradação da estrutura. Mesmo sendo extremamente resistente, o aço tende a sofrer corrosão com o passar do tempo.

       Esperamos que esse conteúdo tenha sido útil para você. Caso pense em alguma observação que não tenhamos feito nesse texto, ficaremos felizes em saber. Deixe um comentário, ou entre em contato com a nossa equipe técnica. Até a próxima!

       Não é novidade que há, no Brasil, uma considerável expansão no segmento de energia eólica. O extenso território nacional faz com que existam peculiaridades, seja de clima ou relevo, que favorecem a presença de vento em larga escala.

       O Brasil conquistou a 7° posição entre os países que mais produzem eletricidade por meio desta força e está entre os países com maior matriz energética limpa do planeta, com um índice de 80% de matriz renovável, contra 33% da média mundial.

       Dentre os principais benefícios da produção de energia eólica destacamos:

● É renovável;
● Não polui;
● Possui baixíssimo impacto ambiental;
● Contribui para que o Brasil cumpra o Acordo do Clima;
● Não emite CO2 em sua operação;
● Tem um dos melhores custos benefícios na tarifa de energia;
● Permite que os proprietários de terras onde estão os aerogeradores tenham outras atividades na mesma terra;
● Gera renda por meio do pagamento de arrendamentos;
● Promove a fixação do homem no campo com desenvolvimento sustentável;
● Gera empregos que vão desde a fábrica até as regiões mais remotas onde estão os parques e incentivam o turismo ao promover desenvolvimento regional.

       De acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), em dezembro de 2017 já existiam mais de 500 parques eólicos instalados por todo o país.

       Para se ter uma ideia, entre janeiro e setembro de 2017 a produção de energia elétrica via eólica teve um aumento de 28% quando comparado com o mesmo período do ano anterior.

       E segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o consumo de eletricidade em setembro de 2017 demonstrou que 11% da energia consumida foi produzida pela energia eólica.

       O Ministério de Minas e Energia prevê ainda uma expansão de 125% até 2026, quando praticamente um terço da energia brasileira virá dos ventos (28,6%).

       O Brasil, que tem hoje mais de 10 mil ligações de microgeração em residências e comércio, deverá ter mais de 800 mil daqui a uma década. Isso significa que o investimento continuará aumentando de forma exponencial.

       Diante deste cenário, as organizações vislumbram diversas oportunidades. Não é por acaso que novos empreendimentos eólicos estão em desenvolvimento em vários estados.

       As usinas eólicas estão, por exemplo, salvando o Nordeste do racionamento em tempos de reservatórios abaixo do nível e com bandeira vermelha. Inclusive, a maioria dos parques eólicos do Brasil está nesta região.

       O Rio Grande do Norte e a Bahia lideram o ranking com 135 e 93 parques, respectivamente. Outros sete estados da região Nordeste concentram 184 parques de torres eólicas. O Sul também apresenta parte considerável da geração: na região estão 95 parques, sendo a maioria no Rio Grande do Sul (80).

Torres Anemométricas

       Por conta de toda a movimentação aérea proporcionada pelos ventos surge a necessidade das Torres Anemométricas. Sua finalidade é a de realizar a medição do vento e tem como aplicações previsão do tempo, agricultura, aeroportos, oceanografia, estudos de emissão de poluentes e implementação de parques eólicos.

       Essas medições devem seguir normas internacionais estabelecidas pelo IEA (Intenational Energy Agency), IEC (International Electrotechnical Comission) e MEASNET.

       Para que as Torres Anemométricas tenham eficiência e qualidade, faz-se necessário que atendam aos seguintes requisitos básicos:

● Período mínimo de 12 meses para medição;
● Medição na mesma altura do aero gerador;
● Possuir no mínimo dois anemômetros em alturas distintas;
● Perdas dos dados não podem exceder 15 dias consecutivos;
● Disponibilidade da medição deve ser de no mínimo 90% para o caso de perdas não consecutivas.

       Portanto, escolher o fornecedor ideal de Torres Anemométricas pode ser um grande desafio, uma vez que exige uma visão clara das condições operacionais do local, incluindo a distribuição do vento e o modo de operação. Fique atento às normas vigentes e procure conhecer o histórico da empresa de engenharia de torres.

       Assista ao vídeo da torre estaiada para medição anemométrica instalada recentemente, em fevereiro de 2018, no Parque Eólico da Brookfield, no Rio Grande do Norte, pelo Grupo SAN Soluções.

 

Saiba quais pontos merecem sua atenção antes de projetar passarelas metálicas e outras estruturas

       É perceptível o crescimento acentuado da utilização de estruturas metálicas em projetos de urbanização.

       Nos últimos anos, houve uma considerável redução no preço da matéria-prima e uma ascensão de mão de obra especializada, o que vêm atraindo a atenção dos construtores para este sistema construtivo.

       Existem vários tipos de estruturas metálicas para projetos de urbanização, mas, nosso foco aqui são as passarelas metálicas.

       Trouxemos alguns pontos que merecem sua atenção antes de projetar essas estruturas.

       É fato que o segredo para o sucesso de uma estrutura como essa está na concepção do projeto, principalmente se tratando de passarelas metálicas.

       Mas, infelizmente, o amadorismo muitas vezes atribui ao usuário a responsabilidade pelo fracasso de uma passarela mal projetada. Isto porque, é muito comum algumas pessoas dizerem que os pedestres não gostam de utilizar passarelas, quando na verdade elas acabam inutilizadas por terem sido mal planejadas.

       Portanto, nossa primeira dica é: posicione a estrutura de forma que facilite o acesso do pedestre, minimizando distâncias. A má localização reduz a porcentagem de usuários que utilizam o recurso.

       Ainda em relação às passarelas, é de extrema importância contemplar em seu projeto uma boa iluminação. Passarelas metálicas mal iluminadas atraem assaltantes e inibem a circulação de pessoas.

       Também é necessário prever, desde o início, um plano de acompanhamento do desgaste da estrutura, bem como as modificações na rede de vias para tráfego, monitorando a necessidade de refazer acessos caso haja mudanças no projeto de urbanização.

       É importante considerar ainda a construção de barreiras fixas para inibir a travessia em nível. Nos casos em que o espaço será compartilhado entre pedestres e motociclistas será necessário ainda projetar barreiras que os separem fisicamente.

       E por falar em segurança, quanto mais alta for sua estrutura maior atenção é necessária ao guarda-corpo. Estruturas abertas demais inibem o uso do local por medo de altura.

Outros cuidados

  • Defina uma proteção que garanta a vida útil da estrutura metálica, pois ela está sujeita à corrosão dependendo do meio em que está inserida. Lembre-se considerar que em regiões litorâneas a agressividade do ambiente é maior por conta da maresia.
  • Construa a estrutura metálica levando em consideração o acesso para realizar as manutenções periódicas.
  • Se possível, opte por uma estrutura metálica simples em detrimento de projetos mirabolantes. Isso fará toda a diferença nos custos, montagem e manutenção.
  • Dê preferência por ligações que não ocasionem acúmulo de água e resíduos do ambiente, pois esta combinação pode diminuir a vida útil da estrutura.

       Estas foram algumas observações cruciais para quem está buscando esclarecimentos sobre estruturas metálicas para projetos de urbanização. Caso deseje mais informações sobre este assunto, deixe um comentário ou escreva para nossos engenheiros pelo Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Além da sustentabilidade, este sistema construtivo traz outros benefícios como redução de custos, menor tempo de execução e acabamento impecável

     

       Pense rápido: qual das duas casas abaixo você acredita ser de alvenaria e qual é feita de Light Steel Frame?

Light Steel Frame

 

      Por incrível que pareça, as duas são feitas de Light Steel Frame, um sistema construtivo a seco, que garante economia de água e energia, reduz desperdício de material e a quantidade de entulho. Seu acabamento é impecável e o resultado estético é idêntico a uma construção de alvenaria.

Trata-se de uma solução inovadora que permite conciliar meio ambiente, tempo, dinheiro, estética e qualidade.

       Com estes e outros argumentos que trazemos ao longo deste texto, você irá perceber que a preferência por casas de alvenaria está mais ligada ao tradicionalismo do que à falta de alternativas equivalentes.

       Presente nos EUA desde 1945, atualmente cerca de 9 entre 10 casas são construídas com Light Steel Frame. Este é, inclusive, o principal sistema construtivo nos países de primeiro mundo.

       O Steel Frame também foi um dos protagonistas da reconstrução do Japão no final da guerra que destruiu milhões de habitações.

 

Estrutura

       Uma estrutura Steel Frame é constituída com perfis de aço galvanizado, formando um molde com painéis, vigas e outros elementos preparados para suportar as cargas da edificação.

       Esta estrutura recebe placas de fechamento internas e externas, além de isolamentos térmicos e acústicos.

       De acordo com o Engenheiro Civil e Diretor do Sindicato da Indústria de Construção Civil do Estado de São Paulo, Marcio Benvenutti, com Steel Frame é possível economizar até 75% do custo da fundação, já que sua estrutura é aceita em qualquer tipo de relevo e seu peso é relativamente menor.

       Ainda segundo o engenheiro, o tempo de construção é, em média, 1/3 menor do que as obras de alvenaria, reduzindo o pagamento de mestres de obras e outros trabalhadores para executar o serviço.

 

Outras vantagens do Light Steel Frame

  • Facilidade de passagem e manutenção de instalações elétricas, hidrossanitárias, cftv, gás, dados e ar condicionado;
  • Estimativa de vida útil de mais de 300 anos;
  • Resistência à tempestades, fortes ventos, fogo, terremotos e neve;
  • Barreiras anti-umidade que evitam mofo, fungos e oxidações em eletrodomésticos.

 

Sustentabilidade

       Uma obra realizada com Light Steel Frame não utiliza cimento nem tijolos, e sim placas de OSB, Drywall, placas cimentícias e lã de vidro, rocha ou PET, elementos totalmente sustentáveis.

       A estrutura de aço galvanizado é 100% reciclável, ou seja, caso a construção seja inutilizada no futuro, a estrutura pode ser reutilizada em outras obras.

       Em suma, por ser uma solução versátil, o Light Steel Frame é ideal para construção de residências e edifícios 100% customizados.

       Com este sistema você tem a liberdade de escolher qualquer tipo de acabamento, interno ou externo com pinturas, texturas, cerâmicas e pedras à seu gosto.

       Abra sua mente para as novas tecnologias que vieram para facilitar sua vida com segurança e qualidade! Caso tenha alguma preocupação ou dúvida, deixe nos comentários para que possamos esclarecer.

Em comparação com processos convencionais, como alvenaria, alguns tipos de estruturas metálicas podem reduzir em até 40% o tempo de execução da obra

       Nos anos de 2014 e 2016, devido à realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas, estruturas metálicas estiveram em alta no Brasil, pois fizeram parte dos principais projetos arquitetônicos destes eventos. 11 dos 12 estádios que foram construídos para a Copa de 2014, por exemplo, utilizam estruturas metálicas. Outro setor que aumenta esta demanda são as obras em aeroportos, onde a presença do aço também é forte.

       De acordo com o Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA), a participação deste material em obras no país chegou a 14% em 2010. No ano 2000, esse segmento correspondia a apenas cerca de 5% de todas as construções realizadas no país. Em 2013, 79,3% da produção total de estruturas metálicas foram geradas por estruturas de grande porte como construções industriais e obras especiais.

       A solução em aço como estrutura é, entre todos os sistemas construtivos, considerada uma das mais sustentáveis. Se bem concebidas, as construções com estruturas metálicas reduzem custos com consumo de energia, desperdícios no canteiro de obras e garantem grande flexibilidade de uso dos espaços internos da obra.

       Em comparação com processos convencionais, como a alvenaria, alguns tipos de estruturas metálicas podem reduzir em até 40% o tempo de execução da obra. Isto porque as estruturas em aço são fabricadas na indústria e chegam prontas ao canteiro. Este processo demanda menor mão de obra na construção e acelera a execução do projeto, além de utilizar menos água e madeira. Considerando que a estrutura metálica chega pronta, é importante traçar um plano logístico para aproveitar, ao máximo, todas as vantagens desse sistema construtivo.

       Muito utilizada em escadas, passarelas, mezaninos, galpões e plataformas em geral, as estruturas metálicas permitem ganho de espaço com a criação de grandes vãos e balanços sem interrupção por pilares ou paredes estruturais. Este tipo de estrutura também tem ganhado destaque em residenciais de alto padrão e edifícios de múltiplos andares em aço, onde arquitetos têm mais liberdade para ousar em seus projetos.

Cuidado redobrado

       Para se beneficiar das vantagens proporcionadas pelas estruturas metálicas, a construção precisa ser bem concebida desde o projeto arquitetônico. Como ela pressupõe que diversas frentes de serviços trabalhem simultaneamente, os projetos executivos precisam ser minuciosamente detalhados e integrados.

       Além disso, sistemas como este exigem um nível de precisão milimetricamente calculado das peças que o compõem. Confira abaixo uma lista de fatores que merecem sua atenção:

  • Garanta que os elementos construtivos estejam bem encaixados;
  • Verifique a compatibilização do projeto estrutural com os complementares;
  • Revise os desenhos de fabricação das peças para avaliar se eles estão compatíveis com o que foi previsto no projeto;
  • Procure por deficiências nas interfaces entre a estrutura metálica e a de vedação;
  • Desenvolva sistemas de articulações entre as paredes e lajes e as vigas em aço para evitar trincas e infiltrações.

       Para garantir ainda mais segurança ao seu projeto, conte com a expertise de uma empresa com muito projetos executados. O Grupo SAN Soluções atua há 20 anos como empresa de projetos e 10 anos como fabricante de estruturas metálicas, oferecendo desde acessórios a grandes estruturas. E o mais importante: sempre dentro das mais rígidas normas técnicas e de mercado. Envie suas especificações para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e receba um orçamento personalizado.

Conheça as particularidades deste tipo de torre de transmissão para uma tomada de decisão mais assertiva.

       Considerada um dos principais tipos de torres para sustentação utilizados no mercado, a torre estaiada é a solução mais econômica para o suporte de antenas de transmissão de sinais de TV, rádio, telecomunicações, internet ou medição anemométrica. Entenda melhor este tipo de estrutura e como escolher o melhor fornecedor para seu projeto.

       As torres estaiadas são constituídas por um corpo metálico formado por módulos compostos por montantes diagonais, horizontais e barras de travamentos, com ligações aparafusadas ou soldadas. Geralmente possuem seção transversal triangular, formando uma estrutura treliçada.

Estudos sobre processos eólicos para a utilização de Torres Anemométricas


       Apesar de se tratar de informações elementares, para entendermos a aplicação da energia eólica e das Torres Anemométricas, temos de nos lembrar da formação do vento, já que a escolha do local para implantação de um parque eólico depende das condições específicas do vento para a geração de energia.

       O processo se divide em três etapas: 1) Escolha do site; 2) Medição dos ventos; 3) Micrositing. Veja a figura a seguir, criada para melhor ilustrar o conceito:

 

Torre Anemométrica

 

Como se origina o vento?

  • Trata-se do deslocamento em sentido horizontal de grandes massas de ar, que se movem em torno da superfície terrestre em velocidades muito variáveis e abrangendo áreas cujas amplitudes são igualmente diversas.
  • O aquecimento da superfície terrestre faz com que a camada de ar próxima a ela se aqueça e provoque o afastamento entre as partículas que a compõem.
  • Consequentemente, antes do aquecimento, no mesmo espaço ocupado pela camada teremos menor massa de ar; a camada ficará menos densa e acarretará uma diminuição da pressão atmosférica local.
  • Forma-se, assim, um centro de baixa pressão.
    Por sua vez, o ar frio fica mais pesado e forma centros de alta pressão.
  • À medida que o ar quente sobe para a atmosfera, o ar frio toma o seu lugar. É essa movimentação do ar que origina os ventos; na superfície da Terra, eles sopram dos centros de alta pressão para os de baixa pressão.


Por toda essa incrível movimentação aérea é que surge a necessidade das Torres Anemométricas. Sua finalidade única e exclusiva é a de medição do vento, com essas importantes aplicações:

  • Previsão do tempo;
  • Agricultura;
  • Aeroportos;
  • Oceanografia;
  • Estudos de emissão de poluentes;
  • Implementação de parques eólicos.


Essas medições seguem normas internacionais estabelecidas pelos IEA (Intenational Energy Agency), IEC (International Electrotechnical Comission) e MEASNET. Para que as Torres Anemométricas tenham eficiência e qualidade, faz-se necessário que atendam aos seguintes requisitos básicos:

  • Período mínimo de 12 meses para medição;
  • Medição na mesma altura do aero gerador;
  • Possuir no mínimo dois anemômetros em alturas distintas;
  • Perdas dos dados não podem exceder 15 dias consecutivos;
  • Disponibilidade da medição deve ser de no mínimo 90% para o caso de perdas não consecutivas.


Para que sua função seja perfeitamente cumprida, as Torres Anemométricas possuem basicamente os seguintes fornecimentos agregados:

Torre Anemométrica

  • Três (03) Anemômetros, que podem ser de copo ou sônico, cuja função básica é medir a velocidade e a direção do vento.
  • Dois (02) Sensores de direção, que devem estar orientados como referência (indicação 0o), corretamente em direção ao Norte geográfico e são utilizados para identificação da direção do vento.
  • Um (01) Higrômetro, cuja função é medir a umidade presente nos gases, mais especificamente na atmosfera. É utilizado principalmente em estudos do clima, mas também em locais fechados onde a presença de umidade excessiva ou abaixo do normal poderia causar danos.
  • Um (01) Termômetro, utilizado para medição da temperatura.
  • Um (01) Barômetro, para medir a pressão atmosférica.
  • Um (01) Datalogger, que é utilizado para coleta e registro de dados de temperatura, umidade e pressão atmosférica das Torres Anemométricas.
  • Um (01) Para-raios, para proteção contra descarga atmosférica.
  • Um (01) Sistema de Balizamento Intermediário e um (01) Sistema de Balizamento Noturno, que servem para sinalização da torre.

Para a montagem da estação, devem ser executadas as seguintes ações:

  • Visita prévia ao local da instalação;
  • Verificação da estrutura da torre e seus acessórios;
  • Preparação do terreno;
  • Posicionamento da torre e das ancoragens dos estais;
  • Preparação da base para fixação da torre;
  • Fixação do primeiro módulo da torre;
  • Estaiamento e ancoragem dos estais;
  • Montagem dos módulos;
  • Instalação do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA);
  • Instalação do sistema de balizamento;
  • Instalação dos sensores;
  • Comissionamento da estação.


       Uma das maiores aplicações das Torres Anemométricas é sua utilização em energia eólica. Vale lembrar que a matriz energética brasileira é baseada em sua maior parte nos recursos hídricos existentes em abundância, e este fator contribui para que o país tenha uma das matrizes mais limpas do mundo, em que pese o debate em torno de seus impactos socioculturais. Com a criação de leis específicas para a instalação de projetos alternativos de exploração energética, houve a possibilidade de utilizar diferentes recursos naturais para este aproveitamento. Neste contexto, face ao reconhecido potencial brasileiro, a energia eólica ganhou destaque.

       A energia gerada pelo vento é uma excelente alternativa em um país como o Brasil, cuja grande extensão territorial faz com que existam peculiaridades, seja de clima ou relevo, que ressaltam essa variável meteorológica. Em algumas regiões, ela pode tornar-se complementar à geração hidráulica, uma vez que condições meteorológicas em períodos de estiagem intensificam o regime de ventos, destacadamente na região Nordeste.

       Após o lançamento do PROINFA, verificou-se um aumento nos projetos renováveis não convencionais para geração de energia. O país, que contava com alguns poucos projetos implantados antes da entrada em vigor do programa, viu crescer o número de projetos de geração eólica, principalmente na região Nordeste. Atualmente, estão em funcionamento 51 usinas eólicas com potencial de geração de mais de 928 MW. É uma boa notícia.

       Mas, para que possamos avançar ainda mais em fontes renováveis de energia, e, neste sentido, também podemos incluir a energia solar, torna-se necessário que, o Governo Brasileiro crie políticas para o desenvolvimento deste segmento.

       Vale ainda lembrar se nossa economia estivesse em crescimento, o País não teria disponibilidade de energia para alimentar o crescimento da indústria e do comércio, assim como outros segmentos de mercado pois, pouco se investiu em crescimento de fontes de energia.

       Minha opinião é que necessitamos de urgente reestruturação das empresas de geração, transmissão e distribuição de energia, incluindo-se novas fontes de energia e as respectivas privatizações das empresas pertencentes ao grupo Eletrobrás, seguindo o conceito do que foi feito com o mercado de Telecomunicações.

 

Texto: Reynaldo Abujamra

Fontes:
Multi empreendimentos – Treinamento básico em Energia Eólica
ESALQ-USP – Guia de Aplicação de Torres Anemométricas.
EPE – Empresa de Pesquisa Energética – Guia de boas práticas de Estações Anemométricas.

3 tendências que apontam novos caminhos para a nossa infraestrutura de Redes de Telecomunicações

       O sistema de infraestrutura para telefonia móvel no Brasil é composto tradicionalmente por torres (estaiadas ou autoportantes), postes e rooftops. De acordo com a Telebrasil, hoje são cerca de 86.244 estruturas de telefonia, somando os ativos das grandes empresas de Neutral Hosts como American Tower, SBA, Grupo Torresur, Phoenix CSS, QMC, além das Operadoras Vivo, Claro, Oi, TIM, Embratel, entre outras. As antenas já fixadas nessas estruturas padrão, em sua maioria, transmitem atualmente, sinais 2G, 3G e 4G. E é exatamente a robustez e média de peso desses equipamentos que definem o que temos hoje em estruturas metálicas para telecomunicações implantadas.

Confira alguns desafios e oportunidades apontados pelo novo modelo de sites compartilhados.

       A Anatel publicou recentemente, em 28 de Setembro de 2017, o “Regulamento de Compartilhamento de Infraestrutura de Suporte à Prestação de Serviços de Telecomunicações”, Resolução Anatel nº 274/2001, estabelecendo as novas regras para o compartilhamento de Torres para Telecomunicações, dutos e postes em poder das operadoras.

       Entre as mudanças, estabeleceu um prazo para que as empresas de telecomunicações lancem ofertas públicas de suas infraestruturas - o que acelera o aquecimentos desse mercado. Hoje, a maior parte das grandes operadoras já venderam suas torres para empresas especializadas na locação dessa infraestrutura.

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