A manutenção de uma rodovia afeta diretamente o dia a dia e a segurança de todos que os que circulam por ela. Assim, um bom cronograma de intervenções garante a execução de todas as tarefas, como as manutenções de estruturas metálicas, com o mínimo impacto. É importante lembrar que investimentos em reparos antecipados nas rotinas das rodovias são medidas preventivas, que para além de proporcionarem mais conforto aos usuários, contribuem para o melhor aproveitamento da infraestrutura já consolidada.
A circulação do homem e a ação do tempo atuam diretamente sobre todos os componentes de uma via. Assim, a conservação das boas condições de tráfego inclui a correção periódica dos pequenos itens que formam as estruturas - antes que tornem-se grandes. Por exemplo, a recuperação de uma defensa metálica danificada em um acidente, ou mesmo a troca ou reforço de estruturas metálicas, como passarelas metálicas, pórticos e semi-pórticos, callbox, postes de iluminação e torres de monitoramento.
Toda estrutura tem uma vida útil. A manutenção e recuperação cumprem o papel de acompanhamento dos desgastes, para que não aumentem de maneira significativa. Eles são geralmente causados por fissuras na estrutura da passarela, em função do tempo de uso, ou acelerados por processos de corrosão e oxidação. A restauração das passarelas, por via de regra, tem início sempre pelos seus acessos, escadas, rampas e grades de proteção.
Para acompanhar a identificação dos reparos preventivos ideais para um determinado lote de estruturas metálicas, uma equipe especializada deve se manter em campo, avaliando e levantando as necessidades. Só assim é possível elaborar um cronograma de execução eficaz, em conjunto com os demais profissionais envolvidos na rotina das vias, para que as manutenções das estruturas metálicas atrapalhem o mínimo possível a circulação.
Fatores de influência na durabilidade de estruturas metálicas em rodovias
Além de planejar manutenções antecipadas e programadas, podemos também elencar alguns pontos que influenciam na durabilidade dessas estruturas metálicas. As situações mais recorrentes em processos de manutenção, devido à deterioração do metal, são os processos de corrosão. Eles podem ser provocados pela umidade, mas também por outros tipos de interferências.
A corrosão atmosférica, por exemplo, é um processo eletroquímico em que o aço reage com a atmosfera, formando o óxido. O fluxo de elétrons que provoca a corrosão necessita de um meio eletrolítico para prosperar, que pode ser a água, ou o oxigênio. Já a corrosão galvânica se dá por meio do contato entre dois materiais com potenciais eletrolíticos diferentes, como por exemplo, o aço e o alumínio.
Uma das ações de manutenção em estruturas metálicas é a avaliação destes pontos de corrosão. Eles podem ser eliminados através de técnicas corretivas, galvanização, tratamentos e proteções, de acordo com os níveis de desgaste em cada situação. Em termos de proteção, a tinta ainda é a melhor aliada. Nesse sentido, há três tipos de indicações: à base de epóxi, esmaltes e tintas poliuretânicas e acrílicas, excelentes para locais externos.
Além destas questões, quando falamos em estruturas metálicas para rodovias, além de garantir confiabilidade e durabilidade, precisamos também estar sempre atentos aos atendimentos às normas aplicáveis, aos manuais do DNIT e à regulamentação do DER.
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